Encontrei este filme na Netflix por acaso, quando estava descontraidamente no sofá a tentar escolher algo para me entreter. O Mínimo Para Viver, To The Bone, no original despertou-me a curiosidade por ter no elenco Keanu Reeves, ator que admiro pela sua postura e escolhas de carreira. Sem saber de que se tratava, resolvi ver o trailer e fiquei surpreendida com o tema. Vi de imediato o filme e ainda bem que o fiz.
O tema do filme é delicado: não é fácil falar sobre anorexia nervosa, uma doença que tem destruído a vida a tantas pessoas, principalmente jovens mas à qual é possível sobreviver.
Ellen (Lily Collins) tem 20 anos, sofre de anorexia nervosa e é seguida por um médico pouco ortodoxo que dirige um centro especializado na recuperação de doentes que sofrem de distúrbios alimentares. Com o apoio da família, irá dar entrada nesse centro onde se espera que recupere da sua doença. Lá dentro a jovem irá confrontar-se com outras pessoas que sofrem igualmente de distúrbios alimentares, não necessariamente iguais aos dela, e toda a sua perspetiva de vida será equacionada. Os familiares, a imagem que tem de si mesma, o relacionamento com os outros, tudo isto é abordado no filme, de uma forma muito digna.
Lily Collins (que vimos também em Emily em Paris) tem uma interpretação exemplar. Ela própria confessou que sofreu de distúrbios alimentares na adolescência, assim como a realizadora, Marti Noxon que pretendeu com este filme fazer uma leitura sobre o problema de uma forma responsável e fomentar a discussão do tema. Keanu Reeves tem uma interpretação à altura, como já estamos habituados, na pele de um médico integro que utiliza uma abordagem diferente na relação com os jovens que trata no Centro.
Não é um tema fácil de ser retratado e qualquer filme que se fizer sobre a anorexia irá gerar sempre muita polémica com vozes discordantes à mistura.
Neste caso, muitos contestaram o filme quando saiu em 2017, argumentando que poderia incentivar outros jovens e reforçar a visão romanceada que alguns poderiam ter acerca da doença. Em contrapartida, muitas pessoas concordaram que o tema está muito bem explorado, que se trata de um filme bem conseguido com um enorme respeito pela doença e por todos os seus intervenientes.
Da minha parte, fica a sensação que o tema foi abordado com bastante equilíbrio, não é um filme depressivo ou angustiante, como se poderia pensar de início. Todas as personagens são bastante envolventes retratando vários pontos de vista e as interpretações são irrepreensíveis, conseguindo desde logo criar uma empatia com o espectador.
Se acharem que o devem fazer, vejam este filme sem receio. Aconselho.
L'anoressia è un disturbo molto serio!
ResponderEliminarMuito mesmo. E o filme é um alerta também para muitas pessoas.
EliminarAcredito que seja um filme muito agradável de ver
ResponderEliminar.
Saudações poéticas. Uma semana feliz.
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Poema: “ O baile. A pergunta e ... “
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Dá que pensar.
EliminarBoa semana
Acho que vou acabar por levar a sua sugestão, mas ainda não conhecia de todo
ResponderEliminarBeijinhos
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Eu também fiquei surpreendida.
EliminarBoa semana
Gracias por la reseña. Tomó nota te mando un beso.
ResponderEliminarGracias.
EliminarBeso
Parece ser um filme tocante e com muitos ensinamentos.
ResponderEliminarBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
É verdade. O tema é tratado com muito respeito, sem apelos melodramáticos gratuitos.
EliminarBom resto de semana
Esse filme é muito tocante real, uma obra que deveria ser mais reconhecida e vista
ResponderEliminarBeijos
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Verdade!
EliminarBeijinhos