Caldas da Rainha

Pertence ao distrito de Leiria e fica a cerca de 1h30 de Lisboa, na chamada Região do Oeste, estando o nome da cidade diretamente relacionado com a qualidade das suas águas terapêuticas. Conta-se que a rainha D. Leonor descobriu os seus benefícios quando por ali passou e se banhou nas águas da nascente, conseguindo curar-se de problemas de feridas na pele. Satisfeita com os resultados, proporcionou meios para desenvolver uma povoação onde viria a ser construído o hospital termal, cujas águas se tornariam famosas muito para além das poucas pessoas que as conheciam até então. 

Mas Caldas da Rainha para além de ter sido o berço do pintor José Malhoa, é famosa também pela cerâmica. Dada a qualidade da sua argila, muitos oleiros desenvolveram a arte, que se tornou ainda mais conhecida a partir da inauguração no séc. XIX da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, de onde surgiria Rafael Bordalo Pinheiro, um nome incontornável da cerâmica portuguesa. Para além disto tudo a boa fruta da região traz à cidade muitos que não dispensam a qualidade e ocorrem à talvez mais famosa praça do país, um mercado ao ar livre onde pequenos agricultores da região comercializam os seus produtos, ali mesmo ao lado do Parque D. Carlos I, um lugar maravilhoso que integra o museu, o parque, um bonito lago e a área de piquenique.

Acompanhem-me nesta visita

Rainha Dona Leonor

Museu José Malhoa

Coreto no Parque D. Carlos I

Praça da Fruta

Praça da Fruta

Lojas e exposições permanentes

Fachadas

Caldas da Rainha é uma cidade cheia de cor onde a Escola Superior de Artes e Design tem também um papel ativo na dinâmica da região. Espero que tenham gostado desta visita a uma cidade pequena em tamanho mas muito rica em tantos e tão variados aspetos, onde a cultura integra tradição e modernidade e onde apetece sempre voltar.